sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A hora má: o veneno da madrugada

Last but not least, terminei hoje A hora má: o veneno da madrugada, de Gabriel García Márquez.

Quanto a este, não há muito a dizer, ainda estou para ler o primeiro livro deste autor que não goste.

Como é habitual, um cruzamento entre a narrativa crua de acontecimentos e o significado subjacente em cada palavra trocada entre as personagens, mais ou menos directo.

Numa terreola da América do Sul em que ninguém acredita na mudança trazida pela última revolução, e precisamente por isto, poucos expressam abertamente a sua descrença, começam a ser afixados, diariamente, pasquins que denunciam situações que já correm as bocas do mundo, mas que parece que ficam oficializadas no momento em que são escritas por autores anónimos e afixadas nas portas das vítimas.

O que parece ser o tema central da trama, acaba por ser absolutamente secundário e, quando muito, uma excelente desculpa para servir outros interesses e provar que a população estava certa o tempo todo.

Um final que me deixou a magicar mas que ainda não tive oportunidade pra investigar de forma mais aprofundada, não foi nem de perto suficiente para diminuir o meu sentimento em relação à obra.

Recomendo!

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